sábado, 17 de outubro de 2015

Hobbiton


Uauuuuuuuuu, quanta ansiedadeeee, e o que foi acordar nesse dia?? Mal havia dormido, ansiedade de nerd, vale? rs
Pagamos cento e quinze dólares (dólares kiwis) por pessoa para irmos conhecer o Condado, que está localizado na cidade de Matamata, há três horas de Auckland, fomos com a Action Tours, uma empresa bacaninha. Pode-se ir sozinho para lá também, mas como a entrada custa em torno de 75 dólares e teríamos um trabalho maior de locomoção, preferimos optar por ir com a excursão.
Partimos da cidade ás 8:00 da manhã e estava MUITO frio, MUITO, pensei por diversas vezes que congelaria, rsrsr. (Compensa ir com essa empresa já que eles saem da Queen St. que era do lado da onde estávamos)
Chegamos (Depois de sermos atrasados por dois conterrâneos, sempre deixando aquela boa impressão - grandessíssimos filhos da #$%@ - que ainda nos atrapalhariam por muitas horas durante o passeio...) em Matamata e fomos direto para a lojinha que tem por lá, milhares de mapas, jogos, livros e souvenirs, é impossível sair de lá sem algo, mesmo tudo sendo caro. (Tivemos 3 segundos pra decidir o que comprar e tentar tirar uma foto com um Gandalf quase em tamanho real e, claro que falhei miseravelmente na missão de tirar uma boa foto da Caroline)
Hobbit hole
Pouco tempo na lojinha e partimos para uma van com um guia de Hobbiton que nos levaria para dentro do condado.
*_*
Notem que eu pareço ainda mais um mendigo conforme a viagem vai passando... Aqui um mendigo cego.
O guia foi nos contando a importância e a história do local para as filmagens do filme, como o diretor Peter Jackson escolheu a fazenda e também o por que a fazenda tornou-se o parque que é hoje, que recebe milhares de visitantes diariamente. (Ele escolheu a fazendo por causa de uma árvore e, só. Um critério REALMENTE peculiar)

As ruazinhas do Condado são lindas e realmente incríveis, você realmente se sente dentro do filme! Observar cada detalhe, tão bem cuidado, desde as roupinhas dos Hobbits nos varais até as pequenas hortas e vendinhas. Havia lido que a sensação que dava é que os Hobbits foram dar uma volta e já já estarão de volta, e é EXATAMENTE esse o sentimento, principalmente se você curte a trilogia! (Pelo caminho um casal atrasava TODOS os grupos porque o rapaz queria tirar selfies pra postar no Insta, meow! Então, ele ficava lá com sua câmera e seu pau de selfie enchendo o saco e NUNCA saindo do lugar, portanto, cada foto aqui é uma grande vitória...)

(Devo confessar que uma hora enche o saco passear pela vila, explico: elas são bonitinhas e tal, mas, elas são praticamente iguais e você sobe e desce morro, afinal esse é um rolet Caroline, vendo as mesmas coisas passando a mesma raiva com casal folgado. E, claro que aqui também tem vista! Do alto dos morros tem 893274927389429 diferentes ângulos da vila.)



Pra mim a única questão, é que nenhum Hobbit hole tem algo dentro, existem dois em que é possível abrir a porta e entrar, mas só existe lixo e um lugar vazio e feio dentro! Meio decepcionante, rsrs!
Mas o local é incrível!! Já no fim do passeio passamos pela casa mais famosa do shire a casa de Bilbo! Em seguidas vamos para o Green Dragon e lá tem se o direito de beber uma das bebidas feitas especialmente para o lugar. Duas cervejas artesanais, uma cider e uma bebida não acóolica. 
Comemos uma meat pie , algo também típico na Nova Zelândia e fomos embora do condado! O passeio foi lindo e ficamos MUITO FELIZES.

(O Green Dragon é muito, muito foda! A lareira acesa e as mesinhas dão um clima de pub milenar pro lugar. Mas, infelizmente, é TANTA gente que é muito difícil comer tranquilo lá. Foi aqui que a gente encontrou o mano que tava levando a gente pelos passeios em Auckland, o famoso "into the buuush". Do Green Dragon dá pra ver o Mt. Doom, o que também é uma coisa que você DEVE procurar por lá. Como vocês devem ter notado a Caroline escreveu com um pouquinho de nojo da torta - uma verdadeira iguaria kiwi - conforme os relatos forem passando eu explico o porquê :P)

Entrando em um hobbit hole
A casa do Bilbo










Cider :)
Green Dragon
Ao sairmos do condado, vamos a cidade de Cambridge que é bem próxima de Matamata, a cidade é bonita, parece uma vilinha e ficamos por lá somente para o almoço. Nesse dia experimentamos o Mc Donalds da Nova Zelândia, sabor como o de todos os Mc Donalds, porém um agravante surgiu, o VALOR. Extremamente barato! Portanto, comer no Mc tornou-se um hábito semanal na viagem (y). Casal saudável hahaha.

(A cidade tem 4 ruas, uma igreja e um "centro de internet" - você paga 1 dólar por 15 minutos de internet discada. Porém, tem TODAS as redes de fast food do planeta em uma delas. Apesar da fama de esportes radicais, etc, a Nova Zelândia tem um número altíssimo de pessoas obesas porque as pessoas com menos grana lá e os nativos comem BASTANTE lá. O McDonalds de lá tem pimenta. TUDO tem pimenta. O pão tem pimenta. O molho tem muita pimenta. O alface tem pimenta. A Coca-Cola é doce. Doce. DOCE. MUITO DOCE. Eu não imagino qual é graça, mas, eles devem jogar baunilha ou Toddy na Coca, só pode ser isso. E aqui foi o primeiro lugar que me senti completamente analfabeto, explico: Fiquei 30 minutos pra entender o que a menina tava me perguntando - se eu queria levar ou comer no restaurante - ou seja, amiguinhos, estudem)
Nelson Fino caminhando
Estátua no centro de Cambridge



Alice, a hora do chá
Depois, de andarmos por Cambridge, pegamos a van do passeio (ADVINHEM, atrasamos de novo! ADVINHA QUEM TAVA ATRASADOOO?! Nosso amigos que nem deveriam ter vindo... No maior clima "eu paguei, faço o que quero" eles vinham caminhando sem pressa e atrasando TODO mundo, de novo... Filhos da @#$%!) novamente e fomos para Hamilton, outra cidade no caminho para Auckland desde Matamata. Lá, caminhamos pelos Hamilton Gardens, que estava incluso no "pacote" do passeio para Hobbiton, fomos passear e os jardins são bem bonitos, pois são vários jardins de regiões, épocas e países diferentes. Você acha que será um passeio sem graça, mas vale conhecer e fechar a tarde.

(Rolet Caroline ®. Você ANDA centenas de km vendo gramas multicoloridas. Um passeio inesquecível! AHHH, nem preciso falar que saímos atrasados de lá também, né? FILHOS DA @#$%!)
Jardim indiano

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Devonport, One tree hill e Mount Eden (Auckland - parte 3)

Em nosso terceiro dia de passeio fomos ( com muita chuva e frio) para Devonport, para chegar lá se tem duas opções, ou pegar um ferry no porto de Auckland ou ir de carro pela Harbour Bridge. Fomos com o ônibus da escola (A Caroline precisa andar quando viaja, então, fui obrigado a fazer tours por aí...), então, cruzamos a ponte, no caminho conhecemos uma praia da North shore, praia bonita, mas com o vento e a chuva, pra variar ficamos só babando vendo as praias. Devonport é como um anexo de Auckland, é uma cidade bem bonita, de onde tem-se a vista (mais uma vista...) mais bonita (na minha opinião, pra cidade). Além, de vermos o mar envolto a cidade e a ilha. Nesse dia passamos MUITO frio, mas MUITO frio, depois da vista fomos caminhar (note, que tive que caminhar mais...) pela cidade que é uma graça (Leia: tem lojas com bugigangas diversas...)! Lembra um pouco cidades pacatas de filmes americanos rsrsrs!!
North shore
*_*

Vista
Friiiiiio
Devonport (tem wifi na rua)
Grupo em One Tree Hill
No nosso último dia (quinta-feira) de passeios junto ao pessoal da escola, já estávamos bem entrosados com o grupo (uma pena termos que parar bem na hora mais legal,rsrs). Fomos a One Tree Hill, é um parque lindo e todo verde, onde também tem um memorial, temos de subir BASTANTE (subimos em 5 partes, divididos em 100m pra Caroline poder descansar) para conseguir chegar no memorial e ter (mais uma) vista (vista x2) da cidade. A grande beleza desse lugar é onde fica o Obelisco, temos uma vista linda e vemos todo o local com muitas gramas e ovelhas por todos os lados (fezes e ovelha para todo lado! Se não olhar pra baixo enquanto anda você fica com sorte acumulada por 350 anos...) (acredito que o paraíso seja assim, rs). O legal também, é que há muitos milhões de anos, o local era um vulcão que hoje está inativo e as graminhas tomaram conta das grandes crateras, o que faz com que tudo fique INCRÍVEL, foi um dos lugares que eu mais amei de Auckland e indico a todos que forem para lá! Fomos com o bus (note aqui, como a autora é gringa) da escola, mas é fácil ir de ônibus, só pegar um ônibus que saia do Britomart station, a estação de ônibus de onde saem quase todos os ônibus que levam a todos os pontos da cidade.
Paraíso
Mount Eden (Coleção 2014-2015 de inverno da Kanui)
Na sexta - feira tivemos uma apresentação na escola (nada de ficar com vergonha do inglês), nosso professor nos propôs que trabalhássemos em grupo e escolheríamos um tema para apresentar ao grupo. Minha dupla foi Laura, uma alemã muito querida, que vive no país (Na verdade ela mora no Oceano Índico), falamos sobre Rap (Caroline do gueto), brasileiro e alemão e também apresentamos a festa junina e Oktober fest.
O Nelson ficou com sua grande amiga Jean, uma taiwanesa querida e Saki nossa amiga japonesa, apresentou as diferenças básicas entre as línguas : português, madarim e japonês! (Tentei mostrar como conjuga-se verbos em Português, mas, sem sucesso... Nem imagino o porquê...)
Nesse dia já não tínhamos mais nenhum passeio da escola, então, junto com o pessoal da nossa casa, pegamos um ônibus no Britomart e fomos para o Mount Eden, outro lugar que são grandes crateras (taí outra parada que rola bastante lá, crateras... quase o mesmo números de vistas possíveis de Auckland) de vulcão e que....pasmem, podemos ter uma VISTA DA CIDADE (vista x3)!!! 
Nesse dia de noite combinamos com o pessoal da nossa casa de irmos a um restaurante Mexicano, bem perto de casa, bem em frente a Sky Tower, o Mexican Cafe, na Victoria Street, suuuper indico, além de ser viciada em comida mexicana, o local é super bacana e a comida é vendida a preços bem camaradas, dez dólares o almoço e quinze o jantar. (durante 45 dias comi 46 dias de comida mexicana e 47 dias fui nesse restaurante...)
Mount Eden
Brasileiros (L)
Nesse dia, não emendamos festa e nem balada, estávamos mais do que ansiosos, fechamos pela Action Tours o nosso primeiro passeio de final de semana, iríamos finalmente conhecer o condado e a terra dos hobbits, próximo post a lindísiima Hobbiton! ≤3.

(Resumindo, entramos no livro dos recordes. Vimos 2139128937128973 vistas possíveis de Auckland, sobrando apenas 89327498237983894 a serem vistas! Ainda andamos mais de 2389478293 km a pé! E ouvimos 439857398453984 a frase: "into the bush"! Serei lembrado pra sempre como "Nelson, o andarilho das vistas remotas e barbas fartas". Não vou falar do recorde de idas a restaurantes mexicanos e nem dos efeitos da pimenta no seu organismo, afinal, esse é um blog de viagens não o do Drauzio Varela... Recomendo a todos tentarem quebrar esses recordes quando estiverem por lá!) 

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Memorial e Museu de Auckland (Auckland - parte 2)

Começamos nossa primeira semana na Nova Zelândia indo ao nosso curso de inglês, que seria realizado na Crown Institute, a escola é ótima!

(A primeira verdade que a Caroline conta no blog, gente! A escola é realmente muito boa e a melhor coisa é que dava pra ir a pé de onde estávamos hospedados... Depois veria que ir a pé não era uma grande vantagem, já que a Caroline curte rolês que usam as pernas...)

Fizemos um teste e eu e o Nelson acabamos ficando no mesmo nível e sala!! (Nossa que sorte...) Tivemos as instruções do Billy, um mexicano que colocaram pra explicar as coisas para os brasileiros, rsrsrs. (Um cara maneiro o Billy! Alto, moreno, simpático...)
Almoçamos em um japonês próximo a escola e nessa primeira semana, na período da tarde teríamos aulas ao ar livre, iríamos conhecer a cidade!!!! (Ou seja, andar como condenados todas as tardes... Programas de Caroline, pura emoção)
Pagamos 80,00 dólares (dólares neozelandeses) por pessoa e com a Kiwiana Tour, fomos conhecer Auckland. 

Nosso primeiro passeio foi na segunda-feira, logo após o almoço, nosso grupo era constituído basicamente por: japoneses, taiwaneses, chineses e nós!  (Éramos os piores fotógrafos e alunos de matemática da van)
O porto da cidade

Nesse primeiro dia, nosso guia Choba (ele curtia falar "into the bush", falava a cada 5 minutos), um cara super bacana e "easygoing" nos levou para conhecer um memorial, de onde podemos ver toda a cidade, uma das muitas vistas que teríamos acesso durante a viagem (eita povo que gosta de vista, rsrsrs).

(Uma curiosidade da Nova Zelândia aqui: todos os papéis de parede do Windows foram tirados de vistas da Nova Zelândia.

"Todas as vistas são TOP" - Gates, Bill 2002)

Eu não me lembro o nome do memorial (Ou seja, o negócio é bater perna mesmo... Tsc!), mas tem relação com algum político. O lugar era bem bonito, demos uma volta por lá e logo em seguida ele foi conosco para a praia mais próxima de Auckland, porém, como era frio, nada de realmente curtir "a real kiwi beach"!

(O inverno lá é diferente. Chove com frequência, não é seco e tudo fica muito verde. E é frio mesmo! Sem ceroulas não dá pra viver, fica a dica.)

Memorial
Vista do Memorial
Fomos também até próximo a Harbour Bridge, a maior ponte da cidade e que liga Auckland a Devonport (uma cidade próxima, que é uma ilha). (Vista, vista, vista)

Voltamos nesse dia para casa, e claro, fomos dormir, estava difícil se adaptar ao Jet lag. (Ia dormir cinco da tarde e duas da manhã eu parecia o coelhinho da Duracell e, claro, que qualquer movimento "silencioso" que eu fazia na casa esse horário convocava o Olodum...)

Vista da Harbour Bridge
*_*

Na terça-feira (depois de ver 32984729374923 vistas de Auckland e 398293849 km andados), fomos conhecer nosso professor do período da manhã, Gerhard, um alemão, que já vivia na Nova Zelândia há muito tempo e já se considerava um kiwi.

Nossa sala, composta por 12 alunos, uma brasileira querida, uma alemã, uma taiwanesa, um coreano, duas chinesas e o restante japoneses! 

(E, sim, vamos chegar na parte em que eles falam FLANGO! Aguardem os próximos episódios!)

Nesse dia, após o almoço,vivemos um típico dia de inverno kiwi, muita chuva!! Portanto, fomos conhecer o museu da cidade, que é IMENSO, eu e o Nelson  não somos muito chegados a museu (Verdade seja dita, eu queria ver as coisas e a Caroline não deixava... Só queria saber de achar banco pra sentar...), mas esse além de ter diversas partes interativas, é grande e interessante, composto por vários andares, o primeiro conta basicamente a história dos povos maori no país.

Casa Maori
Os outros dois andares, se dividem entre: história natural, cultura oriental e segunda guerra mundial!!
           

O Nelson em sua embarcação Maori

Moa, animal típico da Nova Zelândia, já extinto

Escadaria do museu

Entrada